Você deve estar dizendo: O que é isso? Nome de filme?
Só que não! Eu ouvi uma socióloga dizendo isso esses dias: As pessoas estão se matando para sobreviver. Aí parei pra pensar: Sabe que ela tem razão!
É assim a realidade da maioria das pessoas ou pelo menos daquelas que trabalham no dia a dia para conquistar o mínimo possível para viver relativamente bem. Aliás, bem diferente daquelas que amam ostentar a falsa realidade e vivem de ilusão, afinal tudo não passa de pura maquiagem.
Muitas são as pessoas que vivem a vida toda trabalhando para realizar o sonho do ideal a sua maneira e quando estão mais velhas ou doentes gastam todo dinheiro que tentaram economizar guardando para recuperar a saúde.
Segundo IBGE, o Brasil fechou o ano de 2021 com mais de 12 milhões de desempregados. Estudos feitos pela Tendência Consultorias e MB Associados apontaram o aumento da pobreza e da miséria no Brasil. A pesquisa da Tendência demonstrou que mais da metade da população está nas classes D e E, com no máximo R$ 2,9 mil de renda domiciliar.
O prognóstico de curto prazo também é negativo, pois a retomada econômica tende a favorecer primeiro as classes mais altas da população, que são apenas 2,8% do país, enquanto a mobilidade de renda de 50,7% das classes D e E deve ser reduzida nos próximos anos.
Muitas pessoas tentam ser empreendedoras começando do nada para reerguer as paredes da casa que se tornaram intermináveis ao longo do tempo. A tecnologia vem para mudar o mundo, mas no que o mundo mudou se a maioria não tem experiência ou qualificação para se adaptar as atuais circunstâncias?
Fato é que estamos caminhando sem saber para qual o rumo da onde a estrada leva, mas, todos sendo levados pela enxurrada de informação seja ela verdadeira ou fake.
Assim, segue o Brasil país do futuro, onde poucos possuem muito, e muitos se matam para sobreviver em meio ao caos onde tudo falta e o que sobra é a esperança de dias melhores.
Há solução?
Momento para refletir…
Por Priscila Cardoso