AO INCLUIR UMA CLÁUSULA RESOLUTIVA EM SEU CONTRATO, CERTIFIQUE-SE DE OBSERVAR ALGUNS PONTOS FUNDAMENTAIS

Por Giuliana Giorgio Marrano Mangiapane*

Ao elaborar um contrato, as partes envolvidas devem atuar de forma preventiva, antevendo possíveis impasses que possam surgir no decorrer da relação contratual, e estabelecendo condições que evitem ou minimizem tais conflitos.

Para garantir que isso ocorra, é essencial a inclusão da cláusula resolutiva.

Mas o que é a cláusula resolutiva?

É a cláusula que prevê a extinção automática do contrato caso uma das partes descumpra determinadas obrigações, como por exemplo o não pagamento, ou a não entrega de documentos dentro de um determinado prazo.

Esse mecanismo garante segurança jurídica e equilíbrio nas relações contratuais, pois além de agilizar o processo de negociação, antecipa as condições para o encerramento do contrato sem necessidade de intervenção judicial.

A cláusula resolutiva protege as partes contra inadimplências, permitindo a rescisão imediata do contrato e evitando maiores prejuízos quando a outra parte não cumpre suas responsabilidades.

Além disso, contribui para a redução de litígios, já que as condições para o encerramento do contrato estão previamente definidas, trazendo clareza e previsibilidade às relações contratuais, e desestimulando comportamentos que possam levar a disputas judiciais.

Principais cuidados ao incluir uma cláusula resolutiva em seu contrato:

  • Verificar a conformidade legal. As partes devem certificar-se de que a cláusula está em conformidade com a legislação vigente.
  • Definir condições claras. A cláusula deve especificar quais obrigações, se descumpridas, levarão à resolução automática do contrato, bem como evitar ambiguidades.
  • Garantir a proporcionalidade. A cláusula deve ser proporcional ao risco envolvido. Devem ser evitadas resoluções por obrigações de menor importância.
  • Considerar a notificação prévia: Embora a cláusula preveja resolução automática, é recomendável incluir a obrigação de notificação prévia, dando a oportunidade de correção à parte inadimplente.
  • Prever a possibilidade de disputa judicial: Mesmo com a cláusula resolutiva, a parte prejudicada pode recorrer ao Judiciário. Assim, a cláusula deverá considerar possíveis argumentos contrários.

Como se vê, a cláusula resolutiva promove estabilidade e previsibilidade, especialmente em contratos de longo prazo, onde a confiança mútua é essencial.

Sua aplicação oferece agilidade na resolução de conflitos, permitindo uma solução rápida sem necessidade de longos processos judiciais. No ambiente empresarial, onde decisões rápidas são cruciais, essa agilidade pode ser decisiva.

Buscar a assistência de um advogado especializado em contratos, apto a identificar os cuidados essenciais que devem ser observados na elaboração das mais diversas cláusulas, protegerá sua empresa e garantirá contratos eficazes e juridicamente seguros.

Ao elaborar um contrato, as partes envolvidas devem atuar de forma preventiva, antevendo possíveis impasses que possam surgir no decorrer da relação contratual, e estabelecendo condições que evitem ou minimizem tais conflitos.

Para garantir que isso ocorra, é essencial a inclusão da cláusula resolutiva.

Mas o que é a cláusula resolutiva?

É a cláusula que prevê a extinção automática do contrato caso uma das partes descumpra determinadas obrigações, como por exemplo o não pagamento, ou a não entrega de documentos dentro de um determinado prazo.

Esse mecanismo garante segurança jurídica e equilíbrio nas relações contratuais, pois além de agilizar o processo de negociação, antecipa as condições para o encerramento do contrato sem necessidade de intervenção judicial.

A cláusula resolutiva protege as partes contra inadimplências, permitindo a rescisão imediata do contrato e evitando maiores prejuízos quando a outra parte não cumpre suas responsabilidades.

Além disso, contribui para a redução de litígios, já que as condições para o encerramento do contrato estão previamente definidas, trazendo clareza e previsibilidade às relações contratuais, e desestimulando comportamentos que possam levar a disputas judiciais.

Principais cuidados ao incluir uma cláusula resolutiva em seu contrato:

  • Verificar a conformidade legal. As partes devem certificar-se de que a cláusula está em conformidade com a legislação vigente.
  • Definir condições claras. A cláusula deve especificar quais obrigações, se descumpridas, levarão à resolução automática do contrato, bem como evitar ambiguidades.
  • Garantir a proporcionalidade. A cláusula deve ser proporcional ao risco envolvido. Devem ser evitadas resoluções por obrigações de menor importância.
  • Considerar a notificação prévia: Embora a cláusula preveja resolução automática, é recomendável incluir a obrigação de notificação prévia, dando a oportunidade de correção à parte inadimplente.
  • Prever a possibilidade de disputa judicial: Mesmo com a cláusula resolutiva, a parte prejudicada pode recorrer ao Judiciário. Assim, a cláusula deverá considerar possíveis argumentos contrários.

Como se vê, a cláusula resolutiva promove estabilidade e previsibilidade, especialmente em contratos de longo prazo, onde a confiança mútua é essencial.

Sua aplicação oferece agilidade na resolução de conflitos, permitindo uma solução rápida sem necessidade de longos processos judiciais. No ambiente empresarial, onde decisões rápidas são cruciais, essa agilidade pode ser decisiva.

Buscar a assistência de um advogado especializado em contratos, apto a identificar os cuidados essenciais que devem ser observados na elaboração das mais diversas cláusulas, protegerá sua empresa e garantirá contratos eficazes e juridicamente seguros.

*Giuliana Giorgio Marrano Mangiapane é advogada, membro da equipe do escritório Molina Tomaz, Sociedade de Advogados, pós-graduada em Direito Contratual, atua no âmbito contencioso, consultoria e assessoria preventiva de demandas judiciais empresariais. contato@molinatomaz.com.br

13 de setembro de 2024