Importante medida ambiental possibilita que as espécies arbóreas continuem seu ciclo de vida em outras áreas verdes da cidade
Para garantir a sustentabilidade e o compromisso com o meio ambiente, Santo André realizou um mapeamento detalhado das árvores que estão localizadas na região que abrigará o futuro Complexo Viário Santa Teresinha. No total, mais de 80 árvores estão catalogadas e começaram a ser transplantadas para outras áreas verdes da cidade.
Entre as espécies estão Falso Barbatimão, Sibipiruna e Jacarandá Mimoso. e todas elas serão realocadas íntegras para manter o seu desenvolvimento sustentável. O trabalho começou com o transplantes para a área verde da avenida Dom Jorge Marcos de Oliveira. As demais árvores, cerca de 86, localizadas atualmente na Praça Samuel Castro Neves, serão transplantadas para as avenidas dos Estados, Prestes Maia e locais definidos pelo Departamento de Manutenção de Áreas Verdes (DMAV) da Prefeitura.
“Ter consciência e responsabildiade ambiental faz com que nossa cidade continue sendo referência em várias áreas. As árvores transplantadas estão em outras regiões da cidade e, na medida que a obra avance, serão plantadas dezenas de novas espécies apropriadas no futuro Parque Urbano Santa Teresinha, que implementaremos na região junto com a finalização do complexo”, destacou o prefeito de Santo André, Paulo Serra.
O transplante destas espécies arbóreas foi realizado por meio de uma assinatura de um Termo de Compensação Ambientai (TCA) emitido pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), pois algumas espécies arbóreas estão localizadas em área de proteção permanente. Este termo, sugere, inclusive, que a compensação seja aplicada na construção do Parque Urbano Santa Terezinha.
“O trabalho do transplante das árvores que estão localizadas nas áreas verdes que serão atingidas pelas obras no novo Complexo Santa Teresinha é fundamental. Isso é sustentabilidade na prática e com isso vamos proteger mais de 80 árvores da região. Muitas delas já estão em sua fase adulta, ou seja, possuem mais de 15 anos de vida e estão muito saudáveis e fortes. Todo esforço será realizado para garantir uma obra cada vez mais sustentável”, destacou o Secretário de Mobilidade Urbana, Almir Cicote.
Obras avançando – As intervenções do Complexo Santa Teresinha são divididas em fases e têm o objetivo de eliminar cruzamentos da avenida dos Estados com a saída do viaduto Presidente Castelo Branco e a travessia do rio Tamanduateí. No eixo Castelo Branco circulam, aproximadamente, 120 mil veículos por dia. Os ganhos projetados nos tempos de viagens podem chegar a 300% se comparados com as medições atuais.
Com a criação das novas alças elevadas será possível reduzir o número de cruzamentos em nível e melhorar a fluidez dos motoristas que trafegam nos dois sentidos do viaduto Castelo Branco para acessar o primeiro e segundo subdistritos. Além disso, as novas pistas do Complexo Santa Teresinha vão contar com acessibilidade para pedestres e ciclistas, para garantir maior segurança viária, além da criação de um parque linear sob os viadutos.
O custo de todas as intervenções, que incluem o reforço estrutural do viaduto, criação das pistas elevadas que vão eliminar os cruzamentos existentes e o parque linear, é de R$ 145 milhões. O pacote de intervenções de mobilidade conta com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).