Mais de 70% dos brasileiros sabem que é possível ajustar os limites máximos de valores transacionados por Pix. Mas quase metade (47%) ainda não configurou novos valores para suas transferências com o novo sistema de pagamentos, segundo pesquisa C6 Bank/Ipec que ouviu 2.000 brasileiros das classes ABC com acesso à internet.
“O ideal é que as pessoas ajustem os limites diário e noturno de transações com Pix para o menor valor possível, de acordo com seus gastos diários”, afirma José Luiz Santana, head de cibersegurança do C6 Bank. “Assim elas ganham mais segurança no app e controle nos gastos, sem perder em praticidade no dia a dia”.
De acordo com a pesquisa, 36% já definiram novos valores para suas transferências com Pix, 6% fizeram esse ajuste para apenas um dos bancos que usam e 12% responderam que não se lembram.
A definição de novos limites para pagamentos pode ser feita pelo próprio cliente diretamente no aplicativo do banco. No C6 Bank, quando alguém pede para mudar esse limite, o novo valor só passa a valer depois de 24 horas – ou no próximo dia útil, no caso de sextas-feiras ou vésperas de feriado.
Fraudes
A pesquisa também mostrou que quase 30% dos entrevistados disseram que outra pessoa já tentou fazer compras ou contratar serviços em seu nome.
Uma das principais recomendações para se proteger de fraudes desse tipo é usar senhas seguras tanto nos aplicativos de bancos quanto nos marketplaces. Outra recomendação é que as pessoas não gravem os dados do cartão nos e-commerces e, de preferência, utilizem o cartão virtual na hora de fazer compras online.
“O cartão virtual é mais seguro para fazer compras online, pois o código de verificação utilizado para validar a transação é trocado periodicamente. Assim, fica mais difícil fraudar esses dados. Além disso, em caso de perda ou furto do cartão físico, o cliente pode continuar usando o virtual”, explica Santana.
A pesquisa C6 Bank/Ipec foi realizada entre os dias 20 e 27 de maio. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.