Empreendimento residencial de Curitiba é o primeiro do Brasil a criar este tipo de incentivo para estimular a mobilidade compartilhada
Para contribuir com a redução no número de veículos em circulação, a Altma Incorporadora se uniu à Uber no intuito de estimular o uso da mobilidade compartilhada. Por meio do projeto pioneiro, quem adquirir uma unidade do residencial Árten, em Curitiba, e der um carro como parte do pagamento, terá direito a dois anos de viagens grátis pelo aplicativo, oferecidas pela Altma. A parceria inédita considerou estudos que indicam os aplicativos de mobilidade como um dos principais responsáveis pela mudança no comportamento do brasileiro em relação ao transporte. Mas essa mudança ainda caminha a passos lentos na capital paranaense: de acordo com dados do Denatran, Curitiba é segunda cidade com o maior índice de veículos motorizados por habitante do Brasil.
Essa é apenas uma das medidas sustentáveis adotadas pelo Árten, que é o primeiro empreendimento multirresidencial carbono zero do Brasil e é resultado do investimento da Altma Incorporadora em soluções de green building e smart home. O projeto conta com um estudo para compensar as 2,6 toneladas de carbono emitidas durante as obras, por meio da preservação de cinco hectares de floresta.
Para Gabriel Falavina, diretor de desenvolvimento imobiliário da Altma Incorporadora, o residencial Árten contribui para a preservação, ao mesmo tempo em que colabora com questões de mobilidade. “A nossa intenção neste projeto foi atender as demandas de um público consciente, que se importa com qualidade de vida e com o futuro. Por isso, fomos buscar a parceria com a Uber e estudamos as melhores soluções para adequar o projeto às tendências de mobilidade urbana”, diz Falavina.
Por meio da parceria, a Altma disponibiliza um voucher de R$ 30 por dia que pode ser usado de segunda a sexta-feira em até duas viagens. A gestora de pessoas Luana Vieira Rissatto e o engenheiro eletricista Guilherme Hara optaram por fazer parte do projeto. Em troca do carro que deu como parte do pagamento pelo imóvel, o casal recebeu dois anos de viagens grátis.
“Algumas pessoas ainda apegadas à propriedade do carro estranharam a nossa decisão, mas ao mesmo tempo, elas entendem que é por um bom motivo”, conta Luana. Funcionária em uma empresa que permite trabalho online, a proprietária do apartamento é quem mais está usando os créditos do aplicativo. De acordo com ela, o benefício oferecido pela Altma foi um dos fatores que ajudaram o casal a escolher o edifício onde iriam morar. “Talvez não tivéssemos dado o carro em pagamento se não fosse a parceria com a Uber”, afirma. “É fácil e confiável. Como trabalho em home office, chamo Uber para atividades como consultas médicas e mercado.”
Compromisso com o planeta
Esse projeto entra para a lista de iniciativas globais apoiadas pela Uber que visam priorizar uma agenda sustentável. Em 2020, a Uber anunciou que se tornará uma plataforma com emissão zero de carbono até 2040. Nos Estados Unidos, Canadá e em cidades europeias, a meta é de que 100% das viagens aconteçam em veículos elétricos (EVs) até 2030.
Em outubro de 2021, a Uber lançou o Uber Planet, nova modalidade que compensa a emissão de carbono (CO2) das viagens. Desde que chegou na América Latina, as viagens feitas com os mais de 12 milhões de usuários que utilizaram o Uber Planet conseguiram compensar mais de 47 mil toneladas de CO2. Aqui no Brasil, o Uber Planet já está disponível em Brasília (DF), Florianópolis (SC), Maringá (PR), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Campos dos Goytacazes (RJ), Rio de Janeiro (RJ), São José dos Campos (SP) e em São Paulo (SP).
Para Andre de la Torre, Gerente Geral do Uber para Empresas no Brasil, a iniciativa da Altma Incorporadora é o primeiro passo rumo a uma nova era de ações sustentáveis apoiadas pela Uber. “Cada vez mais, as empresas sentem a necessidade de oferecer opções de mobilidade de baixo impacto ambiental para seus clientes e colaboradores. Na Uber, temos trabalhado para desenvolver soluções que atendam a essa necessidade e colaborem para o futuro do planeta”, afirma de la Torre.