Nunca se falou tanto sobre os efeitos que a crise ambiental pode trazer não apenas para geração atual, mas para as próximas. O tema tem sido amplamente discutido pela ONU e em grandes conferências que reúnem nações do mundo todo. Existem diversos hábitos que ajudam a reduzir esses impactos, como o de repensar a forma de utilizar o papel. Aqui no Brasil, estima-se que cada habitante consome cerca de 50 kg de papel por ano.
Como grande aliada nessa questão há a tecnologia, mais precisamente a certificação digital, que viabiliza a assinatura de documentos sem papel. A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um exemplo. De acordo com os dados da Receita Federal, desde 2006, quando foi implementada, mais de 32 bilhões de Notas foram emitidas e assinadas digitalmente. Com isso, 128 bilhões de folhas de papel deixaram de ser usadas, já que a versão física tinha, média, 4 páginas.
E não é somente ao meio ambiente que a NF-e faz bem. A versão digital melhora a eficiência operacional das empresas, que passam a contar com um processo 100% automatizado, sem a necessidade de preencher talões; traz maior transparência às organizações, melhora a produtividade, além de reduzir custos, porque elimina o uso do papel e, por consequência, a necessidade de ter um espaço para armazenar os documentos.
“Todos esses benefícios proporcionados pela NF-e, também, podem faz parte do dia a dia das empresas em outras partes, como no processo de assinatura de contratos, que pode ser totalmente digitalizado. E isso é muito simples. Basta submeter o documento em um portal de assinaturas, escolher como quer assiná-lo, com ou sem certificado digital, e pronto. Com isso elimina-se o vai vem de papel e todos os custos e etapas relacionados ao processo físico”, explica Leonardo Gonçalves, diretor de Relações Institucionais da CertiSign.