Entre 23 e 27 de maio, grupo com 37 adolescentes fez imersões na pesquisa científica, além de visitar a Eretz.bio, ecossistema de startups do Einstein
Nesta semana, entre os dias 23 e 27 de maio, o Einstein recebeu pela primeira vez jovens da comunidade de Paraisópolis para o projeto “Cientistas do Amanhã”. Organizada pelo Programa de Pós-graduação stricto sensu em Ciência da Saúde do Einstein, a atividade visa popularizar a ciência junto às novas gerações, sensibilizando-as para a carreira acadêmico-científica.
Promovida pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP), em conjunto com o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP, gerido pelo Voluntariado Einstein) a programação reuniu 37 adolescentes do 9º ano do Ensino Fundamental II, da Escola Municipal de Educação Fundamental Prof. Paulo Freire, localizada em Paraisópolis.
“Queremos desenvolver a compreensão do papel social e ético da ciência na sociedade, além de colaborar com o desenvolvimento de competências essenciais para que esses jovens se tornem importantes atores no exercício do pensamento crítico e na difusão da ciência em suas comunidades. A pandemia nos fez ter a certeza de que é com conhecimento que se combate as fake news e se promove saúde”, afirma o Dr. Luiz Vicente Rizzo, diretor-superintendente de Pesquisa do Einstein e docente da Pós-graduação.
Segundo Telma Sobolh, presidente do Voluntariado Einstein, o PECP tem como premissa oferecer, de forma integrada, atividades relacionadas à saúde e à educação. “Temos a missão de promover a justiça social na comunidade assistida, por meio de ações socialmente responsáveis e fundamentadas em princípios, valores de ética e cidadania. O PECP é uma força transformadora que atua há mais de 23 anos oferecendo novas possibilidades e novas esperanças aos moradores de Paraisópolis”, afirma.
Os encontros diários aconteceram no novo Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, que começou a funcionar em 2022. Entre as atividades realizadas, ocorreram uma palestra sobre como funciona a pesquisa científica, dada pelo professor Rizzo, uma atividade de mentoria com técnicas para descobrir se uma notícia é falsa, além de uma maratona de tecnologia dentro da Eretz.bio, ecossistema de startups do Einstein, onde os alunos conheceram inovações tecnológicas desenvolvidas por esses empreendedores. Ao final, os adolescentes também participaram da construção de um projeto de pesquisa.
“Pretendemos fazer análise qualitativa de alguns aspectos para verificar o impacto do projeto no conhecimento dos alunos, bem como uma pesquisa de satisfação a fim de aprimorarmos o projeto em futuras edições”, explica Laudiceia Almeida, que coordena a iniciativa.