Iniciativa tem como primeiro produto um levantamento sobre microempreendedores individuais da região
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC e a Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC divulgam, nesta quarta-feira (22), um levantamento dos microempreendedores individuais (MEIs) das sete cidades, produto oriundo do Observatório Grande ABC, com o objetivo de levantar números regionais dos mais diversos setores para embasar políticas públicas para as sete cidades.
O Observatório é uma demanda apresentada durante o planejamento estratégico da Agência de Desenvolvimento, realizado no primeiro semestre, e também discutida pelo Grupo de Trabalho (GT) Desenvolvimento Econômico.
Até novembro de 2021, o Grande ABC contava com mais de 204 mil MEIs. Só em 2021, entre janeiro e novembro, foram mais de 32 mil novas formalizações, o que representou um crescimento de 19% em relação ao total aferido até dezembro de 2020.
O estudo aponta que cerca de 58% dos CNPJs do Grande ABC pertencem ao regime de MEI. As Microempresas (ME) são 31% e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) somam 6,6%. Cerca de 58% dos MEIs da região são do setor de Serviços (58,5%). Na sequência estão o Comércio (23,8%), Indústria (10,6%) e Construção (7%).
A principal atividade MEI na região, bem como em todas as cidades, exercida por cerca 7,5% do total de microempreendedores(as) é a que compreende as atividades de cabeleireiros, manicure e pedicure, com mais de 15 mil optantes.
Para a produção do relatório foram utilizados dados disponibilizados pela Receita Federal, pelo Ministério da Economia e pelo DataSebrae, explicou o assessor de Programas e Projetos do Consórcio ABC, Oswaldo Neto, responsável pela elaboração do documento.
“Este é o primeiro de uma série de produtos dessa parceria entre o Consórcio e a Agência. A partir das demandas dos Grupos de Trabalho, novos levantamentos serão apresentados, contribuindo para a compreensão das dinâmicas regionais e orientando as políticas públicas”, afirmou.
O presidente da Agência de Desenvolvimento, Aroaldo Oliveira da Silva, destacou a importância da consolidação dos números regionais.
“É fundamental para a região contar com um repositório de dados, tanto para a iniciativa privada balizar suas ações e investimentos quanto para as prefeituras e o Consórcio direcionarem a confecção e o formato das políticas públicas”, disse.