Lojistas estimam que descontos e promoções vão atrair os consumidores e que maior parte da demanda deve permanecer no varejo físico
Conhecida por estimular descontos e promoções, a semana do consumidor se inicia hoje(14) e neste ano, deve movimentar as vendas do Estado de São Paulo. De acordo com a pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes do Estado de São Paulo (FCDLESP), com a participação da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDLs), as vendas devem apresentar um aumento de 4%.
Essa dado fornecido pelo levantamento, está relacionado ao baixo desempenho da data nas lojas físicas no ano passado, já que no período o estado estava na fase emergencial e o fluxo de vendas permaneceu estável e, majoritariamente, no digital.
Já neste ano, sete em cada dez lojistas estimam que sem as restrições, o varejo físico deve desempenhar um papel fundamental nas vendas e ficará com a maior parcela das vendas.
Se espera que os setores mais beneficiados sejam os de vestuário e calçados, seguido do setor de eletrônicos que, tradicionalmente, apresenta descontos e promoções atrativas.
De acordo com a FCDLESP, com a alta da inflação e a queda na renda das famílias, o preço dos produtos será o principal fator na decisão de compra. Os descontos devem ser os grandes atrativos da data, mas os consumidores buscam por um atendimento mais personalizado e facilitar os meios de pagamento contribui com o aumento das vendas.
Segundo o presidente da Federação, Maurício Stainoff, a Semana do Consumidor tem ganhado força diante do consumidor. “Ao longo dos anos, cada vez mais essa data tem apresentado um alto potencial de desempenho das vendas. Para uma retomada efetiva do varejo, os lojistas devem investir em ferramentas digitais e na fidelização do cliente, especialmente neste período de descontos e promoções mais atrativas”, finaliza.
O varejo demonstrou, pelo terceiro mês consecutivo, aumento no volume de vendas. Somente em janeiro, o índice apontou alta de 14% no fluxo dos lojistas. Na prática, as vendas cresceram 2,5%, com o desconto da inflação, em comparação com o mesmo período de 2021, reforça a FCDLESP.