Em pesquisa conduzida pela Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, funcionários relatam indiferença entre modelo presencial, home office ou híbrido
A pandemia trouxe transformações efetivas na forma como os profissionais e as empresas enxergam o mercado de trabalho, o que tornou o home office uma realidade possível em diversos setores. Muito se fala sobre a percepção de quem já está efetivamente trabalhando, mas pouco sobre as que estão em busca da recolocação mercado de trabalho pensando nisso a Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, realizou uma pesquisa para entender esse cenário, e seu resultado apontou que para apenas 30% dos entrevistados, saber se a vaga é presencial, home office ou híbrida é um fator decisivo para aceitá-la.
A pesquisa realizada em fevereiro de 2022, com profissionais desempregados há pelo menos seis meses, demonstra que a maioria não vê o formato de trabalho como um fator preponderante para a decisão pela vaga.
Além disso, mais de 90% dos entrevistados afirmaram que o fato da vaga ser presencial, não os faria desistir da oportunidade, como destaca o CEO da Luandre, Fernando Medina. “Apesar de mostrarem predileção por uma modalidade ou outra, o cenário atual mostra que esse item não é relevante o suficiente para direcionar a busca ou levar à desistência de uma oportunidade de trabalho, já que a recolocação em si acaba sendo a grande prioridade”.
A pesquisa também aponta que 50,8% dos candidatos entre 31 e 35 anos, com Ensino Superior Completo, têm preferência pelo trabalho híbrido.
Segundo a diretora de RH da Luandre, Gabriela Mative, mesmo com alguns trabalhadores tendo preferência por certos modelos de trabalhos, a necessidade ainda fala mais alto. “Podemos notar que ainda que exista uma preferência pelo modelo híbrido de trabalho, principalmente entre os trabalhadores que já estão empregados e com ensino superior, a necessidade latente de recolocação faz com que a modalidade de trabalho não seja tão relevante na decisão dos candidatos, sendo a retomada por uma condição de vida melhor a grande prioridade” afirma.