Pesquisa realizada pela ABRAINC-Brain, relata que a mesma percepção é compartilhada por entrevistados de faixas salariais diferentes.
A realização do sonho da casa própria é uma experiência única na vida de uma pessoa ou de uma família. Um levantamento inédito da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e da Brain Inteligência Estratégica feito com 14 mil brasileiros em 2021, sendo 850 compradores de imóveis no último ano, revelou o impacto deste tipo de aquisição no cotidiano do indivíduo.
Entre os entrevistados em geral, 80% disseram que a compra do imóvel influencia na qualidade de vida. Dos que ganham entre R$ 2,5 mil e R$ 8 mil, 81% têm essa percepção, assim como 81% dos que recebem acima de R$ 8 mil compartilham do mesmo sentimento.
O estudo também apontou que 56% do total de respondentes acreditam que a compra do imóvel influencia no status social do comprador. Entre aqueles com renda mensal acima de R$8 mil, a percepção é maior (58%) do que os entrevistados que ganham entre R$ 2,5 mil e R$ 8 mil (53%).
Para o presidente da ABRAINC, Luiz França, o imóvel foi e continuará sendo um porto seguro para as famílias. “Ele é o local onde as pessoas podem descansar após um dia de trabalho ou estudos. Atualmente, com a realidade do home office ainda presente para muitos trabalhadores, a casa mantém seu papel de relevância e um ambiente confortável certamente traz mais qualidade de vida a todos”, comenta.
Em termos de qualidade de vida, o estudo revelou, ainda, outros critérios importantes para o consumidor, que impactam na decisão de compra do imóvel. Dos respondentes, 71% disseram que estariam dispostos a pagar mais para morar perto do trabalho, assim como a proximidade de supermercados (83%) e farmácias (59%) também foi apontada como opção considerada no momento da escolha.
Os dados também mostram que o preço médio das propriedades compradas por brasileiros é de pouco mais de R$ 240 mil e que apenas 31% dos entrevistados conseguem adquirir sua moradia com preços superiores a R$ 250 mil, e, quando o fazem, são, na maioria, compradores com renda salarial acima de R$16,5 mil.
Experiência digital
A pesquisa aponta, ainda, que 50% das pessoas compram imóveis diretamente por imobiliárias e apenas 16% adquirem com proprietários. E, nas capitais, 51% dos compradores optam por apartamentos, mas esse número cai para 34% quando quem efetua a compra está em cidades no interior. Além disso, 70% dos brasileiros compraram um imóvel para sua própria moradia e apenas 29% como investimentos, enquanto 1% adquirem para seus filhos ou parentes.
O levantamento mostra, ainda, que 73% dos compradores levam, em média, 6 meses para finalizar o negócio com o vendedor. O sócio-diretor da Brain, Fábio Tadeu Araújo, destaca como a pandemia trouxe diversas e profundas mudanças no comportamento das pessoas.“Então a casa própria, que sempre foi o desejo das famílias, ganhou ainda mais destaque no cotidiano, pensando, sobretudo, na qualidade de vida. Ter a casa própria, para os brasileiros, significa mais saúde, segurança, conforto e, por consequência, qualidade de vida”.